A
Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte afirma que irá
cumprir a decisão judicial tomada, na manhã desta quarta-feira (13),
pelo Tribunal de Justiça do RN, referentemente à greve da Universidade
do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). O TJ/RN manteve a decisão da
juíza Sulamita Pacheco, ao reconhecer a legalidade da greve dos
servidores e professores da UERN.
"Decisão judicial se cumpre", afirmou o Procurador Geral de Justiça,
Miguel Josino Neto. "No Estado Democrático de Direito, no qual todos
estão submetidos, as decisões emanadas do Poder Judiciário devem ser
cumpridas, cabendo a quem discordar recorrer a tempo e modo", disse.
O Governo irá seguir as orientações da Procuradoria Geral do Estado que
aguarda a publicação do acórdão para analisar a decisão e verificar qual o recurso que será interposto.
A PGE/RN estuda pedir esclarecimentos ao próprio TJRN, através de um
Recurso chamado Embargos de Declaração, a fim de que o próprio Tribunal
esclareça pontos considerados, num primeiro momento, obscuros. Segundo o
Procurador Geral, "a obscuridade consiste em dois pontos: a greve foi
considerada legal com a adesão de 100% ou o acórdão assegura o
cumprimento da Lei de Greve, que garante o mínimo de 30% da força de
trabalho?". Miguel Josino aponta outro ponto que a PGE/RN vai buscar
esclarecimentos: é quanto ao alcance da decisão. "O TJRN ordenará que o
Estado envie o projeto de lei à Assembléia descumprindo a Lei de
Responsabilidade Fiscal?", questiona.
O órgão de assessoramento jurídico do Estado estuda, ainda, a
interposição de recursos para os Tribunais Superiores, em Brasília:
Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal.
O objetivo do Governo, diante da orientação da Governadora, é garantir que os alunos não percam o ano letivo.
Por Assecom-RN
Fonte: http://www.rn.gov.br/
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