terça-feira, 21 de agosto de 2012

DICA DE LEITURA

BAIXO INESTIMENTO NA IMPLEMENTAÇÃO E NA MANUTENÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES ATRAPALHA O INCENTIVO À LEITURA NO PAÍS.
       
        Dados constatam que o Brasil continua sendo um país de poucos leitores, dentre os livros lidos anualmente inclui-se também o livro didático, e a maioria dos alunos dizem ler por obrigação e/ou indicação do professor.
    Mesmo com políticas publicas que promovem o desenvolvimento da leitura, constatamos que alguns fatores atrapalham esse incentivo: a falta de estrutura na escola, ou seja, um espaço para instalação de uma biblioteca onde os alunos possam estudar, pesquisar, e consultar livros interessantes e variados. Alem do espaço a manutenção do acervo, o custo com profissionais especializados e o investimento que necessita para implantação de uma biblioteca acabam deixando a escola por preferirem ficar sem uma biblioteca, ampliando apenas as salas de aula, para assim poderem receber mais alunos e evidentemente mais recursos.
         De 2000 até 2010 as pesquisas mostram que não houve avanços nas implantações de bibliotecas no país mesmo com alguns projetos e leis que buscam incentivar a leitura, determinando a lei nº12.244 a universalização das bibliotecas até 2020, o que seria necessário para cumprir essa meta construir 26 bibliotecas por dia ao longo de 10 anos.
         Sem bibliotecas nas escolas fica ainda mais difícil o incentivo a leitura, e o aluno que já não tem o hábito de ler como vai aprender a gostar se não tem livros disponíveis na escola alem do livro didático? É preciso investimento e incentivo por parte de governantes, gestores escolares e professores para trazer para dentro das escolas bibliotecas que venham diminuir a distancia entre o leitor e o livro e assim aumentar o numero de leitores no nosso país.  

Postada pela Pibidiana Aparecida Monteiro

REFERENCIA: NOVA ESCOLA. Baixo investimento na implementação e na manutenção das bibliotecas escolares atrapalha o incentivo à leitura no país. Abril. São Paulo: ano 27, p.42-43, nº 252, maio. 2012.

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