RAP DA GREVE NA UERN (Parte 1)
É greve. É grave. Outra greve na UERN tem uma grande gravidade.
É greve. É grave. Outra greve na minha universidade.
Outra greve na UERN é uma grave tormenta! Tudo por causa da governadora
nojenta, que não aumenta o salário dos professô. Fez eles de otários,
sim sinhô! Descumpriu o acordo que firmou e agora todo mundo se lascou!
Quando é que vou me formar? Minha mãe já cansou de perguntar. Já não há
mais resposta pra lhe dá: - Ah! Mãe, sei lá! Só sei que vai demorar.
É greve de vez em quanto, é greve pra todo lado, os coitados dos alunos são os mais prejudicados.
Governo do Estado aumenta logo o salário dos docentes e vê se dá uma
educação melhor pra gente. Eu tô pagando inocentemente. É isso o que dá
votar em qualquer gente. Ainda bem que essa culpa eu não levo pro
cartório, se não ia apanhar até o meu velório.
Os professores
querem aumento no salário, já eu quero entrar no mercado de trabalho,
mas com tantas greves do caralho eu vou entrar mesmo é pelo ralo.
Terminar a graduação tá se tornando uma aflição com as paralisação do
corpo docente. Tô com tanta raiva, tô ficando até doente, mas é doente
de raiva, desse jeito esse negócio nunca se acaba. E eu não quero ser
aluno pra sempre.
É greve. É grave. Outra greve na UERN tem uma grande gravidade.
É greve. É grave. Outra greve na minha universidade.
Autor: Francisco Lima, Aluno do curso de Geografia do CAMEAM - UERN.
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