quinta-feira, 26 de abril de 2012

RAP DA GREVE NA UERN (Parte 1)


É greve. É grave. Outra greve na UERN tem uma grande gravidade.

É greve. É grave. Outra greve na minha universidade.

Outra greve na UERN é uma grave tormenta! Tudo por causa da governadora nojenta, que não aumenta o salário dos professô. Fez eles de otários, sim sinhô! Descumpriu o acordo que firmou e agora todo mundo se lascou!

Quando é que vou me formar? Minha mãe já cansou de perguntar. Já não há mais resposta pra lhe dá: - Ah! Mãe, sei lá! Só sei que vai demorar.

É greve de vez em quanto, é greve pra todo lado, os coitados dos alunos são os mais prejudicados.

Governo do Estado aumenta logo o salário dos docentes e vê se dá uma educação melhor pra gente. Eu tô pagando inocentemente. É isso o que dá votar em qualquer gente. Ainda bem que essa culpa eu não levo pro cartório, se não ia apanhar até o meu velório.

Os professores querem aumento no salário, já eu quero entrar no mercado de trabalho, mas com tantas greves do caralho eu vou entrar mesmo é pelo ralo.

Terminar a graduação tá se tornando uma aflição com as paralisação do corpo docente. Tô com tanta raiva, tô ficando até doente, mas é doente de raiva, desse jeito esse negócio nunca se acaba. E eu não quero ser aluno pra sempre.

É greve. É grave. Outra greve na UERN tem uma grande gravidade.

É greve. É grave. Outra greve na minha universidade.

 

  Autor: Francisco Lima, Aluno do curso de Geografia do CAMEAM - UERN.

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